segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bye

Agradeço a Deus por ter te colocado em minha vida, no momento em que eu mais necessitei.

Você me cativou desde o primeiro segundo em que te vi.

Naquele momento, tudo foi tão perfeito. Cada segundo que eu passei ao seu lado tentei aproveitar o máximo possível, pois já sabia que não iriam durar para sempre.

Você foi um lindo anjo que veio até mim e que me fez esquecer toda tristeza que eu estava passando.

Adorava ficar contigo, sentir seu abraço, seu cheiro, seu calor, sentir você!

Seu beijo fez-me crer que era possível existir um amor puro e verdadeiro!

Você fez parte de um momento maravilhoso de minha vida.

Tudo foi lindo, foi mágico, foi como eu sempre sonhei!

Só não percebi que era hora de você partir…

Meu amor, sei que já não pertencemos mais um ao outro, mas pode ter certeza de que eu nunca irei te esquecer!

Não quero que tu tenhas pena de mim, ou penses que eu estou sofrendo por tua causa.

Quero sim, que tu fiques feliz relembrando todos os momentos que passamos juntos.

E pode ter certeza, de que cada momento, de que cada pensamento meu, foi sincero.

Sei que agora tenho que te deixar partir da minha vida,

Não vou mentir que está sendo difícil pra mim, e mesmo que nossos caminhos nunca mais se cruzem, vou seguir em frente feliz, pois quando olhar para trás, você estará lá, fazendo parte de um momento muito especial do meu passado.

Eu te desejo toda a felicidade do mundo, espero que você encontre alguém que te complete e que você possa ser capaz de se entregar a esse amor de tal maneira, como eu entreguei o meu coração a você.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nostálgica-a

O saber que nada sei é nostalgia, uma felicidade triste. A noção de cada ser no mundo é um mundo em si ... Sejam boas os ruíns , elas sempre veem . Mas hoje está sendo um dia extremante tenso e opressivo , sinto saudades de coisas , momentos , 'pessoas' que passou em minha vida , nem sei se é recíproco , nem sei se vale a pena ocupar minha mente com essas coisas ,mas é inevitável . Não importa o tempo ou circunstância, certas coisas serão inesquecíveis , isso é uma merd* , mas é bom ... como Roberto Carlos diz "... se chorei ou se sorri , o importante é emoções eu vivi." , e não importa o resto , eu fiz o que eu quiz , fiz o que eu pude . Mas tudo passa , tudo sempre passará ... É por isso que é preciso viver para entender muitas coisas na nossa vida.Sinto que já estão longes os momentos que estou vivendo, como uma nostalgia do presente... São esses pequenos flash's back que se passam aqui dentro de mim ,meu futuro está em meu passado neste mundo doente sem perspectivas de cura. Triste saber que esse amor vai viver só de lembrança...Imagens difusas invadem-me o pensamento .Memórias confusas trazidas até mim pelo vento, por isso escrevo o que penso, esta política parva tem que acabar, estou pensando se chego a um consenso , aí essa merd* logo vai terminar ...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Até que ponto monstros são monstros?


O ser humano não é capaz de fazer justiça. Somos sujos, imundos, não conseguimos manter uma sociedade estável e precisamos de meios ainda mais podres para manter nossa ilusão de “perfeição” viável. Massacramos quem foge do comportamento que consideramos ideal, chamando de justiça o que na verdade é VINGANÇA. Nossa conduta para com os “marginais” é baseada puramente na vingança, passando muito longe do que deveria ser justiça. Justiça seria que todos tivéssemos condições dignas de subsistência. Justiça seria que todos tivéssemos educação de qualidade, saúde de qualidade, salários dignos e baixa desigualdade social. Justiça seria que o indivíduo que perdeu a noção do certo e errado tivesse a possibilidade de se ressocializar. Justiça seria se conseguíssemos enxergar que, por trás de todo monstro, há uma história que transpassa nosso limite de observação. Somos cegos. Cegos de ódio, cegos de rancor, cegos por nosso ideal de perfeição. Queremos vingança, queremos a morte dos que nos fazem mal, sem nunca termos parado para pensar no mal que anteriormente o indivíduo pudera ter sofrido.

O caso do rapaz Wellington Meneses não sai dos noticiários e serve para mais uma vez colocarmos a mão na consciência. Wellington invadiu sua ex-escola e assassinou 13 jovens, destroçando famílias e manchando a história brasileira de sangue. Odiamos Wellington, odiamos ao ponto de ficarmos felizes em ver sua foto morto com o tiro da própria pistola na cabeça, pois consideramos que sua morte foi boa para a “justiça”. Mas quem era Wellington Meneses?

Analisamos o caso com nossos olhos reducionistas e falhos, pensando somente em seu ato criminoso e desumano, mas a esmagadora maioria está simplesmente, se me permitem, CAGANDO para tudo que vem por trás de sua atitude. Fodam-se as razões, ele é um monstro e ponto, não é verdade? Sim, ele é, mas por quê?

Como cresceu Wellington? Pelo que ele passou? O que levou o sujeito a se tornar um sociopata trancado em seu quarto quase 24 horas por dia em seu computador, alimentando um ódio supremo que não conseguimos compreender? O que faltou? Família? Educação? Amor?

“Ora, foda-se, eu jamais faria o que ele fez” – Será que não? Será que Wellington também não estaria dizendo isso se tivesse crescido como nós crescemos?

O objetivo deste texto não é passar a mão na cabeça do rapaz, muito menos defender seu ato. Devemos, sim, repudiar qualquer atitude como essa, ou perdemos nossa essência humana. Compreender e aceitar seria o passo lógico mais simples que poderia nos igualar a uma máquina puramente racional. Somos a junção da emoção com a lógica, muitas vezes deixando a lógica com um percentual quase invisível nessa equação, mas uma coisa nós não podemos deixar de dizer: Wellington não agiu sozinho, ele se tornou o que a sociedade permitiu que ele se tornasse, um monstro.

Como Wellington, outros virão. Nós os odiaremos e continuaremos atrás de nossas máscaras hipócritas, lutando contra os que fazem aquilo que nós não queremos que eles façam, mas sem nos preocuparmos de verdade com os detalhes da história de cada um, sem pensarmos em corrigir as RAÍZES dos problemas, mas sim apagar da história aqueles que se tornam um problema.

Nosso desejo por vingança continuará. Já a justiça... Bem... Se pararmos para enxergar de verdade, não estamos muito preocupados com ela.